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Cultura
Obra do artista plástico e escritor Carlon Caruá é mostrada em museu durante festejos juninos de Oliveira dos Brejinhos
12/06/2017

Como parte da programação junina, cujo ápice é a festa de São Pedro, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Oliveira dos Brejinhos, por meio do Departamento de Cultura, abre nesta terça, 13, para funcionamento durante as próximas semanas, o Museu Carlon Caruá, nome artístico de Carlon Castro Cruz. São mais de 30 peças artesanais, literárias e de memória artística do ambientalista, fotógrafo, músico, instrumentista e escritor Carlon Castro Cruz (1955-2014), que estão dispostas no espaço cultural da Praça João Nery de SantAna, centro de Oliveira dos Brejinhos.

De acordo com a professora Ezilde Alice Cely Ribeiro, que coordena a mostra, trata-se de uma das ações que integram a extensa programação cultural dos festejos de São Pedro 2017. “Aqui temos sua arte plástica, os livros autorais e alguns objetos que eram usados por Carlon, um cidadão brejinhense que muito colaborou com a nossa cultura e que mesmo ‘in memória’ continua colaborando”, disse a professora Cely, lembrando que os livros podem ser adquiridos pelos visitantes e que a renda será revertida à família de Carlon. A princípio, enquanto não começam os festejos na praça, a mostra está aberta à visitação em horário comercial, das 8h às 17h, com intervalo para almoço.

Vida e obra de Carlon Caruá

Carlon Castro Cruz nasceu em outubro de 1955 (apesar de seu registro de nascimento constar 28 de abril desse mesmo ano). Cresceu em Oliveira dos Brejinhos e aqui cursou o Ensino Médio no Colégio Tiradentes; em seguida, foi enfrentar a vida em São Paulo, onde residiu de 1973 a 1981. Lá, trabalhou no setor gráfico-publicitário e cursou Fotografia Artística, Comercial e Publicitária, Organização de Empresas, Marketing e Propaganda, Desenho Artístico, Técnicas de Pintura a Óleo e Estampa e Violão Clássico no Conservatório Pró-Música, de São Paulo.

Como artista plástico, usando preferencialmente o tema das pinturas rupestres, Carlon expôs, entre outros locais, na Casa de Waldomiro de Deus (renomada galeria de Goiânia), nas galerias Cravo e Canela e Gasp Arte Trade do Brasil (esta no Rio de Janeiro) e no Museu Casa do Sertão, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Internacionalmente, na revista Trabalhos de Antropologia e Etnologia (Vol. 42 - 1_2, da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, em Porto, Portugal), foi citado e teve mostras de sua obra em trabalho da pesquisadora Cláudia Cunha sobre sítios rupestres de Oliveira dos Brejinhos.

Carlon trabalhou no setor de artes dos filmes Abril Despedaçado (dirigido por Walter Salles), Narradores do Vale do Javé (de Liliana Caffé) e no Bom Jesus (de Carla Camuratti) e viu sua arte ganhar o mundo ao ser levada, por admiradores, para países como Áustria, Alemanha, Bélgica e Itália. E no Brasil, personalidades como o cineasta Walter Salles, o produtor de cinema Marcelo Torres, o renomado fotógrafo Walter Carvalho e outras do mundo artístico estão entre as pessoas que adquiriram suas telas.

Em Oliveira dos Brejinhos, como um dos sócio-fundadores do Grupo Jatobá de Defesa do Meio Ambiente, viveu muitos anos em prol do Meio Ambiente e da melhoria da qualidade de vida da população. Aqui escreveu Lamarca pelo sertão do São Francisco (contando parte da trajetória do guerrilheiro Carlos Lamarca) e Pelos Caminhos Oliveiranos, livros que estão expostas e à venda na mostra histórica, no espaço cultural da Praça João Nery, ainda por tempo indeterminado. Ao falecer, em 26 de agosto de 2014, Carlon deixou dois filhos adultos, com sua esposa e companheira de labuta, Olga Jangoas Cruz. (Ascom_DA_2017 - Fonte da bibliografia: homenagem do Grupo Jatobá)



Autor: Ascom_DA_2017

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